quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Corinthians 0 x 0 ‘Inimigos’ – O Penta é nosso!

Salve nação corinthiana!
Sei que não atualizo o meu blog desde a conquista de nosso Pentacampeonato no domingo (04/12). Muitos leitores que estão em minhas redes sociais estão me cobrando para publicar o texto, mas o que houve é que minha mãe teve que operar a vesícula e ficou internada durante quatro dias, então entre idas e vindas do hospital impossibilitaram que escrevesse o texto antes. Agora ela já está melhor e em casa, e por isso os textos do blog voltam a normalidade, e espero que os comentários também...
Entramos em campo com a obrigação de vencermos os nossos rivais, para que assim não precisássemos depender de ninguém, mas se eu não gostasse de emoção e sofrimento torceria para o Barcelona.
Uma grande homenagem ao Dr. Sócrates, falecido naquele dia, marcou a abertura do jogo decisivo, e aquilo foi algo de arrepiar todos os corinthianos, e digo que até aqueles que não são torcedores do Sport Club Corinthians Paulista. Sabia que podia esperar garra e determinação de todo elenco e claro apoio de nós torcedores durante toda a partida.
No início tentamos impor uma grande pressão no adversário, mas eles souberam administrar bem esse fator anulando Alex, Ralf e Paulinho, dessa maneira forçando com que Leandro Castán, Wallace e Paulo André ficassem para armas as jogadas. As nossas melhores jogadas vinham em lances individuais de Jorge Henrique e William, mas não conseguíamos nos aproximar da área do goleiro Deola, por isso ele nem precisou sujar seu uniforme na primeira etapa.
O adversário começou a nos dominar com bolas alçadas na área e em lances de bola parada, mas nada também que não fosse neutralizado pelo nosso setor defensivo, bem como pelo Júlio César, que quando foi acionado saiu bem do gol.
No outro jogo o Vasco da Gama já tinha aberto o placar frente ao Flamengo, mas quando o serviço de som do Pacaembu anunciou o resultado, ai que os 34 mil torcedores presentes no estádio e mais milhões por todo o mundo começaram a incentivar o Poderoso Timão.
Durante a primeira etapa quem mais se apareceu foi o árbitro Wilson Luiz Seneme, mas de forma negativa porque deixou de dar faltas claras para ambas equipes, bem como estava aplicando cartões amarelos somente em nossos jogadores. Até um pênalti foi reclamado por nossos jogadores, mas especificamente nesse lance, em minha opinião, ele acertou.
Na etapa complementar voltamos sem novidades, e sabendo do resultado da outra partida não quisemos dar “sopa para o azar” e partimos pra cima. Mas sem coordenação e muito afoitos em busca do gol, entretanto aos 3 minutos o palmeirense Valdívia fez falta violenta em Jorge Henrique e foi expulso. Com um jogador a mais virou um jogo de ataque contra defesa. E para nos ajudar Renato Abreu empatou o clássico carioca.
Isso fez com que a nação corinthiana ficasse incontrolável e gritasse cada vez mais alto, inclusive nas arquibancadas foi aberta uma bandeira com a inscrição “Chora Porco”.
No campo de jogo continuávamos sem conseguir furar a retranca adversária, e após falta cobrada de Marcos Assunção o atacante adversário Fernandão cabeceou e acertou a trave de Júlio César.
Aos 25 minutos Wallace, que já tinha cartão amarelo, entrou violentamente em Maikon Leite e também foi expulso. Então o professor Tite sacou Liedson para a entrada de Chicão, que ficou improvisado como volante.
Aos 43 minutos o “motorzinho” Jorge Henrique deu o famoso “chute no vácuo” criado pelo tal de Valdívia, e os jogadores adversários não suportando a humilhação partiram pra cima do baixinho, sendo o mais exaltado o zagueiro, que estava no banco de reservas, Thiago Heleno. Aquele mesmo que um dia teve uma pequena passagem por nossa equipe, mas é tão ruim que acabou mandado embora e está no time que merece, já que é do nível do “Guarani da Capital”.
No final João Vítor e Luan foram expulsos do lado do adversário e Leandro Castán, injustamente, do nosso lado. As imagens de todas as emissoras mostraram claramente que ele foi separar e o agrediram. Mas já era momento de celebrar o Pentacampeonato. Por isso Tite sacou Jorge Henrique e colocou Edenílson.
Nos minutos finais foi só assar o porco e ver o tempo passar. Mas nem precisamos esperar nossa partida terminar para tirar o nó da garganta, já que lá no Rio de Janeiro o placar tinha sido 1 a 1, com isso o campeonato era nosso e ninguém mais tirava.
É campeão! É campeão! É campeão! Foi esse grito que ecoou por todo o mundo às 19h05.
Tenho muito orgulho de poder fazer parte dessa grande história do Sport Club Corinthians Paulista, e dizer que presenciei a conquista dos cinco títulos Brasileiros.

#SOUPENTA!

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