terça-feira, 27 de março de 2012

Corinthians 2 x 1 Outra equipe – O Pacaembu é nosso!

A nossa equipe entrou em campo no domingo (25/03) para jogar o clássico frente ao time de Parque Antártica, e mais uma vez a nossa vitória teve de ser no sufoco, porque com o Corinthians sempre assim, sendo que em algumas vezes podemos avaliar sem necessidade.
O adversário foi quem ameaçou pela primeira vez, em cobrança de falta do jogador Marcos Assunção com apenas 40 segundos, mas Júlio César estava bem postado e espalmou a bola para escanteio. Sem conseguir armar as jogadas e com três atacantes sem receber a bola, o Corinthians não levava perigo ao gol de Deola. Já o time adversário dominava as ações do jogo, inclusive aos 14 minutos nossa defesa parou pedindo impedimento e Barcos cabeceou pra fora. Três minutos depois foi a vez de Assunção novamente levar perigo ao nosso gol.
Sem conseguir ser efetivo ofensivamente aos 17 minutos o adversário abriu o placar, após chute de fora da área de Marcos Assunção que desviou em Leandro Castán e contou com a falha grotesca de Júlio César, que estava muito adiantado, e morreu no fundo das redes.
Estávamos completamente marcados no meio de campo, e nem a velocidade de Sheik e Jorge Henrique conseguia furar a defesa adversária. E Valdívia quase ampliou o placar, mas depois de driblar Júlio César, adiantou muito a bola e deixou sair.
O árbitro parecia querer marcar faltas somente para um lado, o que vinha irritando a nação corinthiana e os jogadores que estavam em campo. Mas quando terminou o primeiro tempo diversos atletas foram pra cima do juiz que pediu calma.
No segundo tempo voltamos com outro pensamento e mais vontade, certos de que poderíamos virar a partida, e logo aos 3 minutos Jorge Henrique cobrou falta pela direita, a bola foi cabeceada por Liedson e desviou em Márcio Araújo sobrando para Paulinho, que chutou de esquerda para empatar.
E continuamos a pressionar o adversário, tanto que aos 6 minutos uma nova falta pela direita aconteceu. Jorge Henrique outra vez cobrou e Márcio Araújo quando foi tentar cortar o cruzamento jogou pro seu próprio gol.
Era a virada corinthiana em um Pacaembu com mais de 31 mil torcedores e milhões espalhados por todo o mundo. O adversário começou a perder a cabeça e queria dar pontapé em nossos jogadores, mas mostrávamos o talento para superar as entradas mais duras.
O adversário ainda levou perigo com Valdívia e Ricardo Bueno, mas em nenhuma das duas jogadas o nosso goleiro precisou trabalhar, já que os atletas chutaram as oportunidades por cima do gol.
A nossa reposta foi primeiramente com Sheik, que bem aberto pela esquerda, deu uma arrancada, chegou à linha de fundo e cruzou para Jorge Henrique que concluiu em cima do defensor adversário. Em seguida Edenílson recebeu na entrada da área e finalizou, mas Deola fez uma grande defesa.
A última chance ainda foi do time adversário depois que Assunção cobrou falta e Henrique desviou a bola rente a nossa trave direita. Entretanto não dava mais tempo pra nada, porque o Corinthians mantinha o tabu de não perder para o time de Parque Antártica, no Pacaembu, desde 1995.
Agora temos 34 pontos e estamos na vice-liderança devido aos critérios de desempate, mas voltamos a entrar em campo na quarta-feira (28/03), às 22h, contra o XV de Piracicaba pela 16ª rodada do Paulistão.

Júlio César – Falhou. Muitos podem me contestar e dizer que a bola desviou, mas pra mim o nosso goleiro estava muito adiantado e por isso não conseguiu evitar o gol adversário. No resto foi bem com boas intervenções. Nota: 7.

Edenílson – Dedicado. A cada partida o jogador se firma mais na lateral-direita, e desempenhou um bom papel ofensivamente. Ainda precisa aprimorar o setor defensivo, mas vai aprendendo. Nota: 8.

Chicão – Precisão. Não perdeu nenhuma jogada lá atrás e foi bem na cobertura. Teve falhas nas jogas aéreas e na ‘linha burra’, que não foi aproveitada pelo adversário. Nota: 9.

Leandro Castán – Quase perfeito. Foi bem em todas as antecipações das jogadas e auxiliou muito na cobertura, entretanto não queira sair com a bola dominada porque não é a sua, e aquele desvio não teria acontecido se não tivesse chegado atrasado na jogada. Nota: 8.

Fábio Santos – Discreto. Deu mais liberdade para o Edenílson atacar e ficou mais bem postado na defesa, por isso mesmo sendo discreto foi bem. Algumas jogadas levou a bola nas costas, porque fechou muito para marcar. Nota: 8.

Ralf – Cachorro louco. Pra ele não tem bola perdida e não fique de sorriso com o adversário, joga sério, na lealdade e com muita raça. Isso faz a torcida empolgar e apoiar cada vez mais o time. Precisa melhorar na finalização ao gol. Nota: 10.

Paulinho – É isso ai. Na partida passada recebi algumas críticas, porque disse que o jogador poderia atuar melhor, e foi o que fez nesse clássico. Primeiro marcou e depois apareceu como “homem-surpresa”. Fez um gol e recebe uma boa nota. Nota: 10.

Danilo – Cansado. Sem muita inspiração e perceptivelmente desgastado fisicamente, o atleta pouco fez durante a partida, mas continua sendo essencial ao time. Nota: 7.

Jorge Henrique – Motorzinho. Correu bastante todo o campo, e principalmente na marcação. Fez duas cobranças perfeitas de falta, mas errou alguns passes importantes. Também perdeu um gol incrível, todavia foi bem. Nota: 8.

Émerson Sheik – Correria. Quer o lugar de titular e por isso correu muito, driblou e armou jogadas importantes. Além de ter recebido diversas faltas. Nota: 8.

Liedson – Fase. Quando a fase é ruim o adversário toca pro fundo do gol antes da bola chegar nele. Mas correu bastante e ajudou dando o primeiro combate. Deve estar sentindo muito a falta de gols. Nota: 6.

Tite – Faltou um pouco de treinabilidade. A nossa equipe perde muitos gols que lá na frente podem fazer falta precisamos treinar mais. Já viu que o Júlio César adora entregar um ouro, né? Presta atenção nisso! Nota: 7.

Fiel Torcida – Vergonha. Não posso aceitar irmãos brigarem entre si dentro do estádio. A mesma torcida não pode se atracar feito animais, porque se somos uma família temos que nos respeitar. Quanto ao apoio ao time muito bom. Nota: 7.

Marcelo Rogério – Fraco. No primeiro tempo apitou somente a favor do adversário e deixou nossos jogadores tomarem pancada, em seguida foi melhorando, mas marcou duas faltas inexistentes no final do jogo. Nota: 4.

Um comentário:

  1. nao podemos brigar entre nois e muitos menos contra qualquer otro time!dentro do estadio eu daria nota 9 fora do estadio nota 0 tanto na entrada tanto na freguesia do Ò!

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