sábado, 26 de maio de 2012

10ª Batalha: Corinthians 1 x 0 Vasco da Gama – Do nosso jeito!

Jogando no estádio do Pacaembu com aproximadamente 36 mil pagantes, o Corinthians chegou, na quarta-feira (23/05), a sua 10ª batalha na Copa Libertadores da América. A partida foi contra o Vasco da Gama e definiu quem avançaria à próxima fase da competição.
No primeiro tempo o jogo foi bem truncado, como havia acontecido em São Januário, sem nenhuma equipe querendo arriscar a sofrer o gol e complicar a sua classificação. Mas na arquibancada a nossa torcida dava o seu espetáculo como se fosse a final da competição, e o apoio foi grande durante todo o jogo sem desanimar em nenhum momento.
Os meias Alex e Danilo não se encontravam em campo devido a forte marcação sofrida, por isso insistíamos pelas laterais com Fábio Santos e Alessandro, sendo que a esquerda era a nossa melhor opção, uma vez que Sheik sempre se arriscava por ali. E foi exatamente o atacante que viu a bola sobrar na área e chutou, mas foi travado no momento certo.
A nossa vontade era tanta que muitas vezes levou perigo ao nosso gol, uma vez que o árbitro marcou faltas na proximidade de nossa área, mas mesmo cobrando com maestria Juninho não conseguiu vencer o goleiro Cássio em nenhuma delas.
Éder Luís também causou preocupação em nosso setor defensivo, mas quando Jorge Henrique passou a ajudar a marcação o problema foi solucionado, causando até um princípio de confusão entre os dois jogadores.
E antes de terminar a primeira etapa o lance de mais emoção foi do nosso lado, uma vez que Paulinho subiu mais do que o setor defensivo adversário e cabeceou. O gol parecia certo, mas o goleiro Fernando Prass fez grande defesa.
Na segunda etapa as equipes voltaram sem alterações, mas com o objetivo de fazer o gol. Com isso a partida ficou aberta e o espetáculo mais vistoso, mas não saia do meio de campo. Enquanto tentávamos dominar e armar as jogadas, o Vasco da Gama só queria saber de “chutão” pra frente.
Depois de Vuaden não marcar falta em arrancada de Paulinho, o professor Tite se revoltou e discutiu com a arbitragem, e por consequência foi expulso de campo. Com isso teve de assistir a partida no meio dos torcedores, e juntamente com diversos diretores. Mas a tensão só ia aumentar, porque aos 17 minutos Alessandro chutou a bola no corpo de Diego Souza, que partiu do meio de campo com a bola dominada, e por oito segundos teve a chance de estragar o nosso sonho, mas o chute de pé direito possibilitou que Cássio crescesse e fizesse excelente defesa. Dessa vez o goleiro nos salvou e mostrou porque é titular absoluto.
Na cobrança de escanteio a zaga voltou a falhar e Nilton subiu sozinho, mas cabeceou no travessão. Sentindo o momento ruim, então começamos a gritar mais forte na arquibancada e os jogadores se lançaram para o ataque em busca do gol.
Foi quando sufocamos os cariocas, com chute de Émerson Sheik na trave que desviou no goleiro Fernando Prass. Mas parecia que o gol estava querendo sair.
Quando eram passados 42 minutos Alex cobrou escanteio e Paulinho subiu, sozinho, no meio da zaga vascaína. A bola com perfeição foi morrer no fundo da rede, e o delírio da nação corinthiana foi enorme, inclusive com o volante indo comemorar no alambrado, e o técnico Tite celebrar o gol no meio do bando de loucos.
Faltavam apenas cinco minutos, e sabíamos que não poderíamos tomar o gol. Por isso nos fechamos e começamos a somente prender a bola e fazer o tempo passar. No final mais uma batalha vencida e a classificação para a semifinal garantida.
Agora voltamos a jogar pela Copa Libertadores no dia 13 de junho, quando enfrentamos a equipe do Santos pelas semifinais da competição. Quem viver verá!

Cássio – Titular. A cada partida vem mostrando o seu valor e que merece ser o titular. Contra o Vasco da Gama fez defesas maravilhosas, e em especial no lance com o Diego Souza. Mas teve duas falhas que poderiam ter comprometido (rebateu chute do Juninho pra frente e quis evitar escanteio, mas colocou a bola nos pés do adversário). Por isso não vai levar nota máxima. Nota: 9.

Alessandro – Fraco. Esqueçamos o lance que quase culminou em gol. Avaliando os outros aspectos podemos afirmar que não tem mais condições de atacar e defender, porque não tem força física. Pode comprometer o nosso time nas semifinais, mas no momento não temos ninguém melhor. Nota: 4.

Chicão – Bom. Foi bem tanto no setor defensivo como na saída de bola, uma vez que os armadores e volantes estavam bem marcados. Precisa melhorar nas jogadas aéreas e errar menos passes. Nota: 8.

Leandro Castán – Excelente. Não me lembro de ter perdido nenhuma jogada, e anulou o Éder Luís. Tem mostrado muita cara e determinação durante as partidas e só está faltando um golzinho a favor. Nota: 9.

Fábio Santos – Discreto. Mais preocupado em defender do que atacar. Quando foi no setor ofensivo não aproveitou as chances e se mostrou discreto. Nota: 8.

Ralf – Seleção. É o único volante capaz de parar o Neymar no Brasil e tenho certeza que fará isso nas semifinais. Foi muito bem na parte defensiva e melhorou na saída de bola, mas precisa aprimorar os chutes de longa distância. Nota: 10.

Paulinho – O cara. Nos últimos dois jogos têm subido muito bem de cabeça, e foi assim que apareceu para nos ajudar na classificação as semifinais. Também já merece fazer parte da seleção brasileira. Nota: 10.

Danilo – Faltou. Apesar de ter cadenciado a partida em alguns momentos, precisa voltar a ser aquele armador que mais dá assistências no time. Nota: 7.

Alex – Sono. Cobrou o escanteio para o gol e foi só. Parece que desaprendeu a chutar ao gol e armar as jogadas. Até se dedica muito, mas faltou competência para execução das jogadas. Nota: 6.

Jorge Henrique – Pouco. Vinha jogando muito, mas com a preocupação de só marcar as vezes esquece que precisa fazer seus gols, e partir pra cima do adversário. Nota: 7.

Émerson Sheik – Pode mais. Tentou diversos dribles e nenhum foi executado com perfeição. Sabemos da qualidade do atleta e por exigimos um melhor rendimento. Entretanto tem crédito com a nação corinthiana. Nota: 7.

William – Precisa melhorar. Entrou no decorrer da partida na vaga do Jorge Henrique, mas pouco fez. Nota: 5.

Liédson – Entrou. Deu alguns toques na bola e estava na área durante a jogada do gol. Foi importante após o gol, porque soube segurar a bola e chamar as faltas necessárias para o tempo passar. Nota: 5.

Tite – Quase perfeito. Ainda acho que precisamos jogar com um centroavante se quisermos marcar os gols necessários na próxima fase, mas respeito a decisão do professor. Não pode perder a cabeça e ser expulso de forma boba, mas acompanhou o restante no meio da massa e pôde sentir como é o drama. Está de parabéns pela nossa campanha. Nota: 9.

Fiel Torcida – Linda. Mostrou como se torce e empurra o time ao título de uma competição. Foi a união de todas as torcidas em prol de um bem comum... Corinthians! Nota: 10.

Leandro Pedro Vuaden – Bem. Apesar de não ter marcado algumas faltas para os dois lados, até que foi bem. Se tivesse marcado a falta no Paulinho não tinha expulsado o professor Tite. No mais não influenciou na partida. Nota: 8.

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