Aqueles que não eram nascidos e não puderam participar da emblemática conquista de 1977, como é o meu caso, poderá presenciar de perto o possível título de campeão da Libertadores da América, que se juntará ao emocionante Mundial de Clubes e muitos outros títulos conquistados na década de 90 e 2000.
Na noite de quarta-feira (20/06) precisávamos de apenas um empate, frente ao Santos, para chegar à final da competição, e foi isso que fizemos, mas não sem a emoção e sofrimento tradicional que já se transformou em nossa marca registrada.
No início da partida ambas equipes se estudaram muito e concentraram a partida somente no meio de campo, o que fez o jogo ficar truncado e em alguns momentos muito feio. A posse de bola era bem maior por parte do Santos, mas eles não conseguiam evoluir, porque fechamos bem o meio de campo e os zagueiros eram que armavam as jogadas.
A primeira grande chance aconteceu a nosso favor depois de brilhante troca de passes entre Paulinho, Danilo, Alessandro e Alex, que deixou a bola nos pés de William, que na hora da finalização chutou fraco para a fácil defesa do goleiro Rafael. No lance seguinte Alex cobrou falta e o arqueiro adversário fez grande defesa, dessa maneira evitando que abríssemos o placar.
Apesar das chances desperdiçadas continuávamos muito atrás, o que já vinha preocupando o professor Tite e, principalmente, os torcedores. Era claro que devido a vantagem queríamos segurar o empate, mas isso vinha colocando o nosso setor defensivo em perigo.
Juan arriscou, mas a bola desviou em Jorge Henrique e Cássio fez grande defesa. Entretanto aos 35 minutos Ralf dividiu pelo alto com Alan Kardec, apesar do nosso volante sair com o rosto sangrando, o juiz mandou seguir, então a bola sobrou para Neymar que ganhou de Fábio Santos e tocou para Alan Kardec, então o atacante cruzou e a bola passou entre o pé do nosso lateral-esquerdo e as pernas de Chicão, sobrando para Borges que desviou, a bola bateu na trave e voltou na canela de Neymar que abriu o placar.
Em desvantagem acordamos e começamos a jogar bola, inclusive saindo do setor defensivo e atacando com mais intensidade o adversário. Já aos 43 minutos quase empatamos, após Fábio Santos cruzar e Jorge Henrique cabecear no canto para grande defesa de Rafael.
O resultado estava levando a partida para os pênaltis, e por isso o professor Tite retornou do intervalo com Liédson no lugar de William, e não demorou muito para o ‘Levezinho’ mostrar todo o seu valor na equipe corinthiana. Logo a 1 minuto e meio ele sofreu falta na lateral de campo, então Alex cobrou e Liédson desviou levemente para Danilo, que com maestria empatou a partida.
Estávamos novamente com a vaga garantida e Liédson mostrava a sua importância no clube, uma vez que prendia os zagueiros e abria espaço para Danilo e Jorge Henrique nos flancos do campo.
Com os nervos à flor da pele, o santista Adriano agrediu o gandula, mas o árbitro não tomou nenhuma medida e o jogador continuou a jogar normalmente. Querendo o gol de qualquer maneira, o técnico Muricy Ramalho colocou Léo e Elano em campo, mas o setor defensivo corinthiano não dava espaço.
Neymar e Ganso, grandes astros feitos pela mídia, eram engolidos pela marcação de Alessandro, Paulinho, Ralf e Jorge Henrique. No final já não interessava mais nada, era pegar a bola e colocar nos pés de Liédson, que lá na frente a segurava e sofria as faltas necessárias para parar o jogo.
Empate em 1 a 1, explosão no Pacaembu e nos quatro cantos do globo. Pela primeira vez chegamos a final da Taça Libertadores da América e enfrentaremos o tradicional Boca Juniors, da Argentina, sendo que a decisão será novamente no Pacaembu, nossa casa.
Cássio – Gigante. Duvidei do goleiro quando foi alçado a titularidade, mas agora me curvo ao talento desse grande jogador. Deixou o setor defensivo tranquilo e não teve culpa no gol. Nota: 10.
Alessandro – Guerreiro. Não atacou muito até porque sabe de suas limitações, entretanto foi preciso no setor defensivo e não perdeu uma bola para o Neymar. Nota: 9.
Chicão – Bom. Fez uma partida muito boa e não consigo lembrar nenhuma bola que perdeu no jogo aéreo e mesmo por baixo. Foi bem na cobertura. A única falha foi no gol do adversário, porque não pode deixar uma bola daquelas passar por entre suas pernas. Nota: 9.
Leandro Castán – Ótimo. Jogador que tem se destacado cada vez mais na equipe e mostrado o seu valor. Tem raça e não perdeu uma jogada, além de às vezes arriscar no ataque. Nota: 10.
Fábio Santos – Bem. Avançou mais do que o Alessandro, mas tinha como missão principal segurar o ataque santista. Perdeu para o Neymar na jogada do lance e depois no cruzamento também deixou a bola passar. No resto foi muito bem. Nota: 8.
Ralf – Monstro. Sofreu falta clara no lance do gol, e por isso não vou colocar em sua conta isso. Foi preciso nos desarmes e mesmo com um corte na testa não teve medo de dividir uma bola. E quando necessário chegou ao ataque em busca do gol. Nota: 10.
Paulinho – Discreto. Para quem está sempre acostumado em ver o jogador chegar como ‘homem-surpresa’ na noite de 4ª feira ele esteve mais preocupado na marcação, mas mesmo assim ainda conseguiu dar algumas investidas. Nota: 9.
Alex – Importante. Apesar de ainda não ser aquele jogador que encantou o mundo quando jogava no Internacional, tem sido importante na equipe, pois é a válvula de escape nos contra-ataques, sem dizer na perfeição que bate em bolas paradas. Auxiliou no setor defensivo e ganha respaldo para ser titular. Nota: 9.
Danilo – Decisivo. Em certos momentos parece que ele está andando dentro de campo, mas tem uma grande capacidade para marcar e cadenciar a partida. Além de ser decisivo no posicionamento dentro da área, o que possibilita que marque tantos gols. Nota: 10.
Jorge Henrique – Marcador. Se for avaliar quanto ao sistema ofensivo a sua nota é bem baixa, mas tem um poder de ajudar na marcação que impressiona a todos. Nota: 9.
William – Destoa. Se a equipe inteira foi bem, o atacante foi horrível encanto esteve em campo, uma vez que não auxiliou na marcação e nem conseguiu segurar a bola no ataque. Nota: 5.
Liédson – Reserva de luxo. Se podemos dizer que existe um jogador que se dedica dentro de campo, desde quando chegou ao clube, esse é Liédson. Entrou em campo, mudou a partida, sofreu as faltas necessárias e ainda quase marcou o seu gol. Precisa permanecer no Corinthians com certeza. Nota: 7.
Tite – Perfeito. Pediu para o time sair de trás durante todo o primeiro tempo, mas na verdade queria que ficassem, pois essa era a sua estratégia de jogo. Jogar retrancado e aproveitar os contra-ataques. Viu que precisava de um pivô e acertadamente colocou Liédson na segunda etapa. Está de parabéns e agora vamos montar uma equipe qualificada para ganhar o clássico e pontuar no Brasileirão. Nota: 10.
Fiel Torcida – Show. Novamente não parou de apoiar a torcida e fez o coração pulsar no Pacaembu. E que venham os argentinos. Nota: 10.
Leandro Vuaden – Regular. No primeiro tempo só marcou faltas para a equipe do Santos, depois foi se confundindo em algumas marcações e deixou o assistente até marcar a distância para a cobrança de falta. Deveria ter expulsado o Adriano por agredir o gandula. Nota: 5.
Na noite de quarta-feira (20/06) precisávamos de apenas um empate, frente ao Santos, para chegar à final da competição, e foi isso que fizemos, mas não sem a emoção e sofrimento tradicional que já se transformou em nossa marca registrada.
No início da partida ambas equipes se estudaram muito e concentraram a partida somente no meio de campo, o que fez o jogo ficar truncado e em alguns momentos muito feio. A posse de bola era bem maior por parte do Santos, mas eles não conseguiam evoluir, porque fechamos bem o meio de campo e os zagueiros eram que armavam as jogadas.
A primeira grande chance aconteceu a nosso favor depois de brilhante troca de passes entre Paulinho, Danilo, Alessandro e Alex, que deixou a bola nos pés de William, que na hora da finalização chutou fraco para a fácil defesa do goleiro Rafael. No lance seguinte Alex cobrou falta e o arqueiro adversário fez grande defesa, dessa maneira evitando que abríssemos o placar.
Apesar das chances desperdiçadas continuávamos muito atrás, o que já vinha preocupando o professor Tite e, principalmente, os torcedores. Era claro que devido a vantagem queríamos segurar o empate, mas isso vinha colocando o nosso setor defensivo em perigo.
Juan arriscou, mas a bola desviou em Jorge Henrique e Cássio fez grande defesa. Entretanto aos 35 minutos Ralf dividiu pelo alto com Alan Kardec, apesar do nosso volante sair com o rosto sangrando, o juiz mandou seguir, então a bola sobrou para Neymar que ganhou de Fábio Santos e tocou para Alan Kardec, então o atacante cruzou e a bola passou entre o pé do nosso lateral-esquerdo e as pernas de Chicão, sobrando para Borges que desviou, a bola bateu na trave e voltou na canela de Neymar que abriu o placar.
Em desvantagem acordamos e começamos a jogar bola, inclusive saindo do setor defensivo e atacando com mais intensidade o adversário. Já aos 43 minutos quase empatamos, após Fábio Santos cruzar e Jorge Henrique cabecear no canto para grande defesa de Rafael.
O resultado estava levando a partida para os pênaltis, e por isso o professor Tite retornou do intervalo com Liédson no lugar de William, e não demorou muito para o ‘Levezinho’ mostrar todo o seu valor na equipe corinthiana. Logo a 1 minuto e meio ele sofreu falta na lateral de campo, então Alex cobrou e Liédson desviou levemente para Danilo, que com maestria empatou a partida.
Estávamos novamente com a vaga garantida e Liédson mostrava a sua importância no clube, uma vez que prendia os zagueiros e abria espaço para Danilo e Jorge Henrique nos flancos do campo.
Com os nervos à flor da pele, o santista Adriano agrediu o gandula, mas o árbitro não tomou nenhuma medida e o jogador continuou a jogar normalmente. Querendo o gol de qualquer maneira, o técnico Muricy Ramalho colocou Léo e Elano em campo, mas o setor defensivo corinthiano não dava espaço.
Neymar e Ganso, grandes astros feitos pela mídia, eram engolidos pela marcação de Alessandro, Paulinho, Ralf e Jorge Henrique. No final já não interessava mais nada, era pegar a bola e colocar nos pés de Liédson, que lá na frente a segurava e sofria as faltas necessárias para parar o jogo.
Empate em 1 a 1, explosão no Pacaembu e nos quatro cantos do globo. Pela primeira vez chegamos a final da Taça Libertadores da América e enfrentaremos o tradicional Boca Juniors, da Argentina, sendo que a decisão será novamente no Pacaembu, nossa casa.
Cássio – Gigante. Duvidei do goleiro quando foi alçado a titularidade, mas agora me curvo ao talento desse grande jogador. Deixou o setor defensivo tranquilo e não teve culpa no gol. Nota: 10.
Alessandro – Guerreiro. Não atacou muito até porque sabe de suas limitações, entretanto foi preciso no setor defensivo e não perdeu uma bola para o Neymar. Nota: 9.
Chicão – Bom. Fez uma partida muito boa e não consigo lembrar nenhuma bola que perdeu no jogo aéreo e mesmo por baixo. Foi bem na cobertura. A única falha foi no gol do adversário, porque não pode deixar uma bola daquelas passar por entre suas pernas. Nota: 9.
Leandro Castán – Ótimo. Jogador que tem se destacado cada vez mais na equipe e mostrado o seu valor. Tem raça e não perdeu uma jogada, além de às vezes arriscar no ataque. Nota: 10.
Fábio Santos – Bem. Avançou mais do que o Alessandro, mas tinha como missão principal segurar o ataque santista. Perdeu para o Neymar na jogada do lance e depois no cruzamento também deixou a bola passar. No resto foi muito bem. Nota: 8.
Ralf – Monstro. Sofreu falta clara no lance do gol, e por isso não vou colocar em sua conta isso. Foi preciso nos desarmes e mesmo com um corte na testa não teve medo de dividir uma bola. E quando necessário chegou ao ataque em busca do gol. Nota: 10.
Paulinho – Discreto. Para quem está sempre acostumado em ver o jogador chegar como ‘homem-surpresa’ na noite de 4ª feira ele esteve mais preocupado na marcação, mas mesmo assim ainda conseguiu dar algumas investidas. Nota: 9.
Alex – Importante. Apesar de ainda não ser aquele jogador que encantou o mundo quando jogava no Internacional, tem sido importante na equipe, pois é a válvula de escape nos contra-ataques, sem dizer na perfeição que bate em bolas paradas. Auxiliou no setor defensivo e ganha respaldo para ser titular. Nota: 9.
Danilo – Decisivo. Em certos momentos parece que ele está andando dentro de campo, mas tem uma grande capacidade para marcar e cadenciar a partida. Além de ser decisivo no posicionamento dentro da área, o que possibilita que marque tantos gols. Nota: 10.
Jorge Henrique – Marcador. Se for avaliar quanto ao sistema ofensivo a sua nota é bem baixa, mas tem um poder de ajudar na marcação que impressiona a todos. Nota: 9.
William – Destoa. Se a equipe inteira foi bem, o atacante foi horrível encanto esteve em campo, uma vez que não auxiliou na marcação e nem conseguiu segurar a bola no ataque. Nota: 5.
Liédson – Reserva de luxo. Se podemos dizer que existe um jogador que se dedica dentro de campo, desde quando chegou ao clube, esse é Liédson. Entrou em campo, mudou a partida, sofreu as faltas necessárias e ainda quase marcou o seu gol. Precisa permanecer no Corinthians com certeza. Nota: 7.
Tite – Perfeito. Pediu para o time sair de trás durante todo o primeiro tempo, mas na verdade queria que ficassem, pois essa era a sua estratégia de jogo. Jogar retrancado e aproveitar os contra-ataques. Viu que precisava de um pivô e acertadamente colocou Liédson na segunda etapa. Está de parabéns e agora vamos montar uma equipe qualificada para ganhar o clássico e pontuar no Brasileirão. Nota: 10.
Fiel Torcida – Show. Novamente não parou de apoiar a torcida e fez o coração pulsar no Pacaembu. E que venham os argentinos. Nota: 10.
Leandro Vuaden – Regular. No primeiro tempo só marcou faltas para a equipe do Santos, depois foi se confundindo em algumas marcações e deixou o assistente até marcar a distância para a cobrança de falta. Deveria ter expulsado o Adriano por agredir o gandula. Nota: 5.
e vamos nós que vanha os argentinos, AQUI É CORINTHIANS. VAI CORINTHIANS
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