sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Corinthians 1 x 0 Al Ahly – Vencemos, mas precisamos melhorar

A equipe do Corinthians finalmente fez a sua estreia no Mundial de Clubes do Japão. A partida frente ao egípcio Al Ahly aconteceu na manhã de quarta-feira (12/12), e apesar de uma partida bem abaixo do esperado conseguimos dominar completamente o primeiro tempo e marcarmos o gol necessário para sairmos com a vitória e a conquista da vaga para a Grande Final frente ao Chelsea da Inglaterra.
Iniciamos a partida com o propósito de pressionar o adversário e fazer com que rifassem a bola a todo momento. A torcida se fez presente no Toyota Stadiu com aproximadamente 31 mil loucos do bando, o que repercutiu internacionalmente. Alguns sites diziam que o estádio japonês parecia a nossa casa, o Pacaembu.
Com troca de passes eficientes e precisos o Corinthians foi envolvendo o adversário e aos 30 minutos Guerrero abriu o placar, após cruzamento do maestro Douglas. Mas começamos a pegar durante a partida, porque não chutávamos a gol e ainda damos a oportunidade de bola parada ao adversário, já que começamos a fazer faltas bobas.
Na volta do intervalo parece que sentimos a temperatura e o jogo de estreia, porque abdicamos do ataque para jogar totalmente na defesa, o que possibilitou os egípcios a nos pressionarem bastante e levarem perigo ao nosso setor defensivo. Douglas e Danilo completamente apagados na partida, e Sheik sem inspiração não faziam a bola chegar até Paolo Guerrero.
Paulinho também tentou algumas investidas, mas sem sucesso. O nosso setor defensivo foi se segurando como pôde, e quando falhava contava com a sorte já que os jogadores egípcios também cometiam seus erros.
O adversário colocou o seu ídolo no gramado, Aboutrika, e viu mais movimentação o que começava a levar perigo ao Corinthians. Observando isso o professor Tite sacou Émerson Sheik e colocou Romarinho, para tentar aumentar a individualidade e ter o contra-ataque. Em seguida foi a fez de Douglas sair e entrar Jorge Henrique, assim aumentando o poderio defensivo na esquerda.
Melhoramos um pouco, mas tivemos que suportar a pressão do adversário até o apito final do árbitro. Foi do jeito que a Fiel gosta, na raça e sofrimento, mas não precisava ser, já que o adversário era bem inferior a nós.
Agora nos preparamos para enfrentar o Chelsea que venceu o Monterrey (México) por 3 a 1. O jogo acontece no domingo (16/12), às 8h30 (horário de Brasília). 

Cássio – Bom. Teve algumas saídas inseguras do gol, mas não teve tanto trabalho como terá na próxima partida. Nota: 8. 

Alessandro – O esperado. Jogou o que já era esperado. Em certos momentos deixou algumas brechas no setor defensivo, mas apoiou bem. Nota: 8. 

Chicão – Xerife. Continua falhando nas jogadas aéreas e na mania de querer fazer a linha de impedimento, mas não comprometeu o nosso setor defensivo. Nota: 8. 

Paulo André – Preciso. Apesar de eu sempre contestar o jogador como nosso titular, nessa partida ele foi muito bem e não perdeu nenhuma jogada. Precisa somente ficar mais atento na linha de impedimento. Nota: 9. 

Fábio Santos – Ficou devendo. Apoiou pouco e não se encontrou na marcação. Diversas vezes fechou para marcar dentro da área e deixou o lateral adversário desmarcado, se vier a fazer isso na final será crucial. Nota: 7.

Ralf – Monstro. Não perdeu nenhuma jogada e auxiliou muito o nosso setor defensivo. Teve alguns erros de passe, mas nada que comprometesse. Nota: 9. 

Paulinho – Pouco. Se não for o melhor é um dos melhores jogadores de nosso elenco, entretanto não demonstrou isso durante a partida. Criou pouco e apareceu menos ainda como “homem-surpresa”. Precisamos dele bem para a final. Nota: 7. 

Danilo – Sonolento. Um dos principais jogadores do elenco teve uma atuação muito abaixo do que se esperava. Não teve atitude para partir pra cima do adversário, criar jogadas e chutar ao gol. Auxiliou na marcação, entretanto precisa jogar muito mais na final. Nota: 6. 

Douglas – Uma jogada. O “Tufão” fez a linda jogada do gol e deu um chute pra fora no primeiro tempo. E até ser substituído foi somente o que aconteceu. Tem que ser o maestro e armar as jogadas. Nota: 7. 

Émerson Sheik – Cadê a individualidade? Existem situações de jogo que uma equipe precisa de um jogador chamar a responsabilidade para si e partir pra cima, com dribles desconcertantes e ousados. Apesar de ter que auxiliar na marcação, Sheik não fez nada na parte ofensiva. Nota: 5. 

Paolo Guerrero – O cara. Jogou no sacrifício e mostrou que realmente tem a cara do Timão. Acredito que nem ele acreditou que conquistaria a vaga de titular tão rapidamente e daria alegria a Fiel Torcida. Importante no esquema tático e tem faro de matador. Nota: 9. 

Romarinho – Não fez nada. Entrou na partida para dar mais movimento ao ataque, bem como intensificar as jogadas. Mas não conseguiu realizar nada disso. Nota: 5. 

Jorge Henrique – Entrou. Sem nota. 

Guilherme Andrade – Entrou. Sem nota. 

Tite – Tem o grupo na mão. Claramente dá para ver que o professor tem o grupo na mão, e todos respeitam suas decisões. Foi bem na escalação, mas contra o Chelsea não seria o caso de sacar Douglas e colocar o Jorge Henrique ou Romarinho para termos velocidade e não deixarmos os meias do adversário jogarem tanto? Pense nisso. Nota: 9. 

Fiel Torcida – Sem palavras. Só posso dizer que o Japão virou o Pacaembu. Nota: 10.

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