Iniciamos a partida com o propósito de
pressionar o adversário e fazer com que rifassem a bola a todo momento. A
torcida se fez presente no Toyota Stadiu com aproximadamente 31 mil loucos do
bando, o que repercutiu internacionalmente. Alguns sites diziam que o estádio
japonês parecia a nossa casa, o Pacaembu.
Com troca de passes eficientes e
precisos o Corinthians foi envolvendo o adversário e aos 30 minutos Guerrero
abriu o placar, após cruzamento do maestro Douglas. Mas começamos a pegar
durante a partida, porque não chutávamos a gol e ainda damos a oportunidade de
bola parada ao adversário, já que começamos a fazer faltas bobas.
Na volta do intervalo parece que
sentimos a temperatura e o jogo de estreia, porque abdicamos do ataque para
jogar totalmente na defesa, o que possibilitou os egípcios a nos pressionarem
bastante e levarem perigo ao nosso setor defensivo. Douglas e Danilo
completamente apagados na partida, e Sheik sem inspiração não faziam a bola
chegar até Paolo Guerrero.
Paulinho também tentou algumas investidas,
mas sem sucesso. O nosso setor defensivo foi se segurando como pôde, e quando
falhava contava com a sorte já que os jogadores egípcios também cometiam seus
erros.
O adversário colocou o seu ídolo no
gramado, Aboutrika, e viu mais movimentação o que começava a levar perigo ao
Corinthians. Observando isso o professor Tite sacou Émerson Sheik e colocou Romarinho,
para tentar aumentar a individualidade e ter o contra-ataque. Em seguida foi a
fez de Douglas sair e entrar Jorge Henrique, assim aumentando o poderio
defensivo na esquerda.
Melhoramos um pouco, mas tivemos que
suportar a pressão do adversário até o apito final do árbitro. Foi do jeito que
a Fiel gosta, na raça e sofrimento, mas não precisava ser, já que o adversário
era bem inferior a nós.
Agora nos preparamos para enfrentar o
Chelsea que venceu o Monterrey (México) por 3 a 1. O jogo acontece no domingo
(16/12), às 8h30 (horário de Brasília).
Cássio
–
Bom. Teve algumas saídas inseguras do gol, mas não teve tanto trabalho como
terá na próxima partida. Nota: 8.
Alessandro
–
O esperado. Jogou o que já era esperado. Em certos momentos deixou algumas
brechas no setor defensivo, mas apoiou bem. Nota: 8.
Chicão
–
Xerife. Continua falhando nas jogadas aéreas e na mania de querer fazer a linha
de impedimento, mas não comprometeu o nosso setor defensivo. Nota: 8.
Paulo
André –
Preciso. Apesar de eu sempre contestar o jogador como nosso titular, nessa
partida ele foi muito bem e não perdeu nenhuma jogada. Precisa somente ficar
mais atento na linha de impedimento. Nota:
9.
Fábio
Santos –
Ficou devendo. Apoiou pouco e não se encontrou na marcação. Diversas vezes
fechou para marcar dentro da área e deixou o lateral adversário desmarcado, se
vier a fazer isso na final será crucial. Nota:
7.
Ralf
–
Monstro. Não perdeu nenhuma jogada e auxiliou muito o nosso setor defensivo.
Teve alguns erros de passe, mas nada que comprometesse. Nota: 9.
Paulinho
–
Pouco. Se não for o melhor é um dos melhores jogadores de nosso elenco,
entretanto não demonstrou isso durante a partida. Criou pouco e apareceu menos
ainda como “homem-surpresa”. Precisamos dele bem para a final. Nota: 7.
Danilo
–
Sonolento. Um dos principais jogadores do elenco teve uma atuação muito abaixo
do que se esperava. Não teve atitude para partir pra cima do adversário, criar
jogadas e chutar ao gol. Auxiliou na marcação, entretanto precisa jogar muito
mais na final. Nota: 6.
Douglas
–
Uma jogada. O “Tufão” fez a linda jogada do gol e deu um chute pra fora no
primeiro tempo. E até ser substituído foi somente o que aconteceu. Tem que ser
o maestro e armar as jogadas. Nota: 7.
Émerson
Sheik –
Cadê a individualidade? Existem situações de jogo que uma equipe precisa de um
jogador chamar a responsabilidade para si e partir pra cima, com dribles
desconcertantes e ousados. Apesar de ter que auxiliar na marcação, Sheik não
fez nada na parte ofensiva. Nota: 5.
Paolo
Guerrero –
O cara. Jogou no sacrifício e mostrou que realmente tem a cara do Timão.
Acredito que nem ele acreditou que conquistaria a vaga de titular tão
rapidamente e daria alegria a Fiel Torcida. Importante no esquema tático e tem
faro de matador. Nota: 9.
Romarinho
–
Não fez nada. Entrou na partida para dar mais movimento ao ataque, bem como
intensificar as jogadas. Mas não conseguiu realizar nada disso. Nota: 5.
Jorge
Henrique –
Entrou. Sem nota.
Guilherme
Andrade –
Entrou. Sem nota.
Tite
–
Tem o grupo na mão. Claramente dá para ver que o professor tem o grupo na mão,
e todos respeitam suas decisões. Foi bem na escalação, mas contra o Chelsea não
seria o caso de sacar Douglas e colocar o Jorge Henrique ou Romarinho para
termos velocidade e não deixarmos os meias do adversário jogarem tanto? Pense
nisso. Nota: 9.
Fiel
Torcida –
Sem palavras. Só posso dizer que o Japão virou o Pacaembu. Nota: 10.
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