segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Corinthians é bicampeão Mundial de Clubes

Após 12 anos o mundo é novamente do Sport Club Corinthians Paulista. Com um planejamento impecável nas últimas temporadas, o Corinthians conseguiu conquistar o Campeonato Brasileiro de 2011, a Copa Libertadores de 2012 e o Mundial de Clubes no mesmo ano.
A manhã de domingo (16/12) ficará para sempre na memória dos mais de 30 milhões de corinthianos, que acordaram para assistir o Corinthians enfrentar a equipe do Chelsea, que foi quem começou levando perigo ao gol de Cássio, que em dia inspirado praticou verdadeiros “milagres”, o que no final culminou com a sua eleição como o melhor jogador do torneio, e a premiação da Bola de Ouro e um carro.
O outro grande nome alvinegro na partida foi o centroavante Guerrero que primeiramente superou a sua fobia de avião, para atravessar o mundo e fazer os dois gols corinthianos durante a caminhada no Mundial de Clubes. Também se recuperou de um problema no joelho direito que podia lhe deixar fora das partidas, mas mostrou realmente vestir o manto sagrado e querer ajudar os companheiros na luta pelo bicampeonato Mundial. O seu esforço lhe deu a Bola de Bronze da competição, sendo o brasileiro David Luiz, jogador do Chelsea, o Bola de Prata.
O time corinthiano primeiramente venceu o Al-Ahly por 1 a 0, e repetiu o placar contra o Chelsea, após linda jogada de Jorge Henrique, Paulinho, Danilo e que terminou no gol de Paolo Guerrero.
Mais um prêmio levado pela equipe corinthiana foi o direito de poder utilizar o emblema de melhor do mundo, dado pela FIFA, até o Mundial de Clubes de 2013. Além do técnico Tite ser escolhido o melhor técnico da competição.
Se a festa no Japão foi grandiosa, após a conquista do título, em todo o Brasil o domingo ficou preto e branco, e em Cravinhos não foi diferente já que os corinthianos saíram pelas ruas da cidade, entoaram seus gritos de guerra e vibraram com o Corinthians campeão do mundo. 
 
O Jogo
Após início de jogo bem truncado, a equipe inglesa criou a primeira chance aos 10 minutos, mas Cássio fez ótima defesa em chute à queima roupa de Cahill. O alvinegro respondeu aos 18 minutos, quando Jorge Henrique puxou contra-ataque pelo meio e arriscou de fora da área, mas o goleiro Peter Cech fez a defesa fácil. No minuto seguinte, Paulinho foi quem chutou de fora, mas a bola saiu sobre o gol.
Aos 23 min, o Corinthians se postava melhor em campo, valorizando a posse de bola e apertando a saída de jogo adversária. Aos 28 minutos, Émerson Sheik recebeu bola açucarada de Guerrero, nas costas dos zagueiros, e chutou por cima do gol adversário.
Quando já eram passados 33 minutos, o peruano Guerrero brigou pela bola dentro da área e no bate-rebate a mesma sobrou para Émerson Sheik, que na conclusão, já desequilibrado, acertou o ‘pé da trave’.
Os ingleses responderam aos 37 minutos com Torres, que recebeu lançamento e chutou para defesa de Cássio. Nos minutos seguintes o goleiro corinthiano apareceu mais duas vezes para salvar o gol nos chutes de Moses e Mata.
No segundo tempo as duas equipes queriam o gol, por isso a partida ficou bem aberta. Os ingleses chegaram a meta corinthiana aos 8 minutos com Hazard, mas Cássio cresceu em sua frente e impediu a abertura do placar. Paulinho levou perigo aos 18 minutos, após receber de Guerrero e chutar à esquerda de Cech.
A torcida corinthiana que eram mais de 30 mil, fazia a sua parte nas arquibancadas do estádio de Yokohama. Mas aos 23 minutos era a vez de nosso alívio, porque Jorge Henrique roubou a bola e soltou para Paulinho que avançou pra dentro da área, entretanto a bola sobrou para Danilo que cortou a marcação e chutou a bola subiu e sobrou para Guerrero marcar o gol que daria o título ao Corinthians.
O técnico Rafa Benítez começou a tirar seus defensores e colocar atacantes, mas o setor defensivo corinthiano estava bem postado e foi se segurando firme. Aos 40 minutos, Cássio fez mais um milagre e aos 48 minutos, quando saiu errado do gol, contou com o assistente para marcar, corretamente, impedimento de Fernando Torres.
Nesse momento já não havia mais nada a ser feito pelos inglês a não ser ver a comemoração corinthiana no Japão.

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