Uma vitória no estilo corinthiano

Quando começou o clássico no Pacaembu eram 1800 torcedores corinthianos, contra 33 mil inimigos, atitude que a diretoria adversária tomou para ver se pressionava o Sport Club Corinthians Paulista dentro de campo e também a oportunidade, pela primeira vez, de sentirem maiores do que a gente. Mas de nada adiantou, porque esqueceram que o Timão tem camisa e tradição, além de ter 30 milhões de loucos, que apóiam a equipe em todos os cantos do mundo.
Os Inimigos entraram nervosos e querendo mostrar que eram uma equipe grande, mas não demorou muito para que a malandragem alvinegra fosse superior. Primeiro foi a vez do tal “Mago” querer dar chute no ar e ficar no vácuo, se contundindo. Em seguida o zagueiro Danilo deu um carinho de forma maldosa no nosso atacante Liedson, que se não pula, tem a sua perna quebrada. Corretamente Paulo César Oliveira expulsou o adversário.
Foi preciso só isso para que o Corinthians pudesse controlar a partida e partisse pra cima do adversário, mas com erros de finalização de Liedson, Fábio Santos, Dentinho e Ralf iam se acumulando as chances de gols desperdiçadas.
Foi quando que aos 28 minutos o ex-técnico da seleção brasileira Felipão, quis brigar com o professor Tite e ainda chamou o árbitro de ladrão. Sem dúvidas, Paulo César de Oliveira tomou novamente a atitude correta e expulsou o técnico.
Com controle total do jogo, continuamos perdendo gols e deixando com que o adversário chegasse nos contra-ataques. No final do primeiro tempo o placar não tinha sido aberto.
Com um a mais dentro de campo podíamos fazer os gols a hora que quiséssemos, mas aqui é “curintia” e pra gente tudo tem que ser na base do sufoco, da garra e determinação. Então em um posicionamento errado de nosso setor defensivo “Os Inimigos” abriram o placar. Mas nem por isso desistimos e o nosso talismã William saiu do banco de reservas para que aos 19 minutos pudesse empatar a partida e colocar fogo no jogo.
Em seguida foi o nosso ataque contra a defesa adversária, mas as faltas cometidas pelo nosso setor defensivo perto da área, levava perigo para o gol do goleiro Júlio César, que havia feito duas brilhantes defesas e tirou a bola com os olhos na outra.
No final empate em 1 a 1 e decisão nos pênaltis. Foi quando os cinco mosqueteiros foram selecionados para bater: Chicão, William, Fábio Santos, Leandro Cástan e Morais. Todos com tranquilidade e competência converteram suas penalidade. Foi quando necessitou-se das alternadas e ai apareceram mais dois mosqueteiros, primeiramente o goleiro Júlio César que defendeu a cobrança do adversário e em seguida Cachito Ramirez, que com muita personalidade e confiança marcou o gol da classificação à fase final da competição.
Com o resultado mostramos que realmente o Pacaembu é a nossa casa e que os “Inimigos” são nossos fregueses há 15 anos. E agora é só passar o número do CPF pra colocar na nota...Ha Ha Ha...
Voltamos a campo no próximo domingo (08/04), às 16h, contra o Santos, no Pacaembu, isso aquele mesmo que vencemos em 2009 com golaços de Ronaldo. Lambari, sua hora está chegando.

Júlio César – Ótimo jogo. Fez boas defesas durante a partida e mais importante ainda a do pênalti. Precisa aprender a sair do gol, porque hoje poderia ter evitado o gol. Nota: 9.

Alessandro – No setor ofensivo não conseguiu muito sucesso, inclusive com diversos erros de passes. Na defesa também não foi bem. Nota: 6.

Chicão – Gigante. Primeiro marca e faz a cobertura de todos os companheiros do setor defensivo. Depois arma o time e se deixar ainda cobra falta. Nota: 10.

Leandro Cástan – Hoje quis sair jogando diversas vezes e colocou o setor defensivo em perigo. Quando joga simples vai bem e levanta a torcida. Nota: 8.

Fábio Santos – Totalmente limitado. Conseguiu errar até a cobrança de lateral. Setor que precisa de contratação urgente para o Brasileirão. Nota: 6.

Ralf – Mais ou menos. Já vi e pode jogar muito mais do que apresentou hoje. Mas deu umas boas trombadas no Kléber e isso motivou a torcida. Nota: 8.

Paulinho – Foi bem tanto no meio como na lateral. Faltou apenas chutar mais ao gol. Nota: 8.

Bruno Tevez – Sumido na partida de hoje. Com isso o Timão ficou diversos momentos sem criação. Faltou também chutar mais ao gol. Nota: 7.

Jorge Henrique – Importantíssimo no setor defensivo, mas hoje pouco fez no ataque do Corinthians. Nota: 7.

Dentinho – Simplesmente não jogou nada. Não conseguiu dar nem pedaladas. Nota: 5.

Liedson – Mesmo sem marcar o seu gol, com ele não existe bola perdida e é de suma importância para dar o primeiro combate no adversário. Nota: 8.

Cachito – Entrou para armar o time, mas errou diversos passes e não conseguiu o seu objetivo, entretanto teve personalidade e confiança pra marcar o gol que deu a classificação ao nosso Timão. Nota: 8.

William – É o nosso novo talismã. Muito parecido com Tupãnzinho na década de 90, se começa de titular não rende como se sair do banco de reservas. Nota: 10.

Morais – Durante o tempo que entrou na partida não fez nada. Mas bateu o pênalti e converteu. Nota: 7.

Tite – Deixou a equipe calma para entrar em campo e buscar a classificação. Forçou a expulsão do ex-técnico da seleção brasileira, Felipão. E ainda foi bem nas substituições. Agora precisa trabalhar a equipe melhor, porque as últimas duas partidas serão bem mais disputadas. Nota: 8.

Fiel Torcida – Foram 1800 torcedores que calaram 33 mil inimigos no Pacaembu. E 30 milhões que festejaram em cima do eterno freguês. Nota: 10.

Paulo César Oliveira – Ótima arbitragem, com pouca coisa a ser contestada. Mas nenhum lance capital. Nota: 8.

Valdívia – Vamos lá continue dando chutes no ar, que seu time continuará voando de todas as competições – Ha, Ha, Ha...

Kléber – Eterno freguês – Ha, Ha, Ha...