sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

1ª Batalha: Deportivo Táchira 1 x 1 Corinthians – Faltou calma!

O time do Sport Club Corinthians Paulista entrou em campo na quarta-feira (16/02) para a primeira batalha da Copa Libertadores da América. O primeiro confronto foi na Venezuela mais precisamente na cidade de San Cristóbal, no estádio Pueblo Nuevo, contra o Deportivo Táchira, em partida válida pelo Grupo 6.
Os nossos jogadores e a Comissão Técnica estavam ansiosos pela estreia, e todos os torcedores por mais que digam ser um campeonato como qualquer outro também não viam o momento de vestir sua “farda” e ir pra primeira batalha da competição sul-americana.
Sabendo ser superior na técnica a equipe corinthiana não se importou em estar no território inimigo e partiu pra cima do adversário. No início tocou bem a bola e marcou pressão os zagueiros adversários, mas as peças da frente não estavam rendendo, casos de Liedson, Sheik e Danilo que não conseguiam manter a bola no pé ou fazer uma jogada individual com efeito. Já os venezuelanos eram forçados a errar o passe e conseguiam chegar somente com jogadas pelo lado direito.
Parecia que venceríamos fácil a partida e que o gol aconteceria naturalmente, mas é Corinthians e nada é tão fácil assim. Então aos 21 minutos, após cobrança de lateral pela direita o atacante Chourio desvio a bola pra dentro da área, Chicão foi cortar a bola e a mesma bateu no atacante Herrera. Júlio César por sua vez, ao invés de ficar no gol também saiu e foi encoberto.
Com a abertura do placar o Corinthians se desestabilizou totalmente, perdendo o ritmo e principalmente a posse de bola. Mas já no final quase chegamos ao empate depois de cabeceio de Danilo, que acertou o travessão. Em seguida Sheik também teve a sua oportunidade, após ótima jogada de Alessandro, entretanto chutou fraco e em cima do goleiro.
Mesmo com a desvantagem no placar e diversos jogadores não rendendo o esperado, o professor Tite resolveu manter a equipe para a etapa complementar. E começamos a pressionar o adversário, sendo que Fábio Santos quase abriu o placar após forte chute de fora da área. Mas aos 12 minutos o nosso técnico observou que tinha alguns “soldados” que realmente não estavam conseguindo render, então sacou Liedson e Sheik, que pouco fizeram na partida, e colocou Élton e Alex.
Apesar das mudanças nada vinha surtindo efeito, e pra piorar tomamos o segundo gol com Chourio, mas o árbitro atendeu a solicitação do assistente e marcou impedimento. Tal lance revoltou a torcida da casa, que começou a atirar objetos dentro de campo e usar o laser no rosto dos nossos jogadores, bem como do árbitro.
Sabíamos que não poderíamos perder a partida, por isso partimos pra cima e começamos a pressionar ainda mais. E Élton antecipou a zaga e quase colocou a bola no ângulo. Em seguida Castán errou um gol da marca do pênalti.
Ainda sem o empate o comandante sacou Jorge Henrique para entrar William, dessa forma apostando na velocidade, mas não conseguiu obter êxito. Fechado o adversário rechaçava todas as oportunidades corinthianas. Alex começou a chutar de qualquer distância, mas sem levar perigo ao gol.
Aos 47 minutos tivemos falta a nosso favor, do lado esquerdo de nosso ataque, então Alex se posicionou e cobrou pro meio da área, a bola foi passando por todo mundo até encontrar a cabeça de Ralf, que aos 48 minutos empatou e deu números finais a partida.
Comemoração geral da nação corinthiana, jogadores e inclusive do comedido comandante Tite.
Retornamos na primeira batalha com um ponto na bagagem, e agora entramos em concentração e treinamentos para o Campeonato Paulista. E no dia 7 de março, no Pacaembu, recebemos o Nacional do Paraguai, com a obrigação de vencermos.

Júlio César – Pouco trabalho. O nosso goleiro cometeu um erro no gol do Táchira, porque não devia ter saído da meta, mas é um erro de quem está nervoso e ansioso. De resto não teve quase nenhum trabalho. Nota: 6.

Alessandro – Só ofensivamente. Foi bem pelo lado direito do meio pra frente, mas quando quis sair jogando errou muitos passes e comprometeu diversas vezes o setor defensivo. Nota: 6.

Chicão – Precisa de calma. Ajudou e muito para acontecer o gol do time venezuelano, depois esteve bem nas coberturas. Entretanto tem talento e não precisa ficar dando chutão e rifando a bola toda hora. Nota: 6.

Leandro Castán – Não pode perder. Até entendo que é zagueiro, mas tem que saber finalizar quando chegar frente a frente com o goleiro. Precisa ficar mais atento na Libertadores. Nota: 7.

Fábio Santos – Sem produção. A não ser por um chute de fora da área no segundo tempo, pouco fez ofensivamente. Lá atrás foi pouco exigido. Nota: 5.

Ralf – O melhor. Começou errando alguns passes fáceis, mas depois a ansiedade foi acabando e depois de marcar muito foi coroado com o nosso gol de empate. Nota: 9.

Paulinho – Pouco. Não foi aquele jogador que vinha fazendo grandes partidas pelo Paulistão. Precisava ter aparecido mais como ‘homem-surpresa’. Nota: 7.

Danilo – Horrível. Não apareceu para o jogo e quando dominava a bola sempre sofria uma trombada do adversário e caia. No Paulistão até marcam a falta, mas na Libertadores não. Nota: 5.

Jorge Henrique – Sem criatividade. Bem abaixo do que jogou no clássico e lhe fez ganhar a posição de titular. Não conseguiu driblar e muito menos colocar a sua velocidade, apesar de ter feito algumas jogadas de efeito. Nota: 6.

Émerson Sheik – Lamentável. Parecia que estava carregando o mundo nas costas, não conseguiu driblar e marcou pouco. Quando teve a oportunidade de marcar o gol a desperdiçou. Nota: 5.

Liedson – Péssimo. Parecia que nem estava em campo, não conseguiu acompanhar os zagueiros e não se apresentou para jogar. Pior partida de nosso centroavante desde sua volta. Nota: 3.

Alex – Chuta-chuta. Me fez lembrar o Bruno César no ano passado, qualquer bola que ele pegava dava um drible e chutava. Ontem acertou apenas um chute ao gol e fez o cruzamento do gol. Nota: 5.

Élton – Tentou. Entrou e deu uma maior movimentação ao ataque, mas perdeu dois gols que não podem ser desperdiçados. Volto a falar que centroavante vive de gol. Nota: 5.

William – Pouco tempo. Nem tocou direito na bola. Sem nota.

Tite – Bom. Acredito que escalou corretamente o time titular, inclusive com o Jorge Henrique no lugar do Alex. Entretanto não pensava que os jogadores não renderiam. Mexeu corretamente, mas acho que já deveria ter vindo com a formação do vestiário para a segunda etapa. E mesmo comedido vibrou muito com o gol de empate. Ainda precisa treinar alguns pontos para conseguirmos as vitórias. Nota: 7.

Fiel Torcida – Até lá. Não existe distância para a nação corinthiana e muitos torcedores se fizeram presentes e ecoaram o nome de nosso time no estádio da Venezuela. Nota: 10.

6 comentários:

  1. Eu preferia o Bruno César.... em alguns momentos tocava a bola para o companheiro mais bem colocado... o Alex não toca uma!!!! O BC chutava melhor tb.. o Alex enfia a pancada de peito de pé e seja o que Deus quiser.... Acho muito bom jogador, mas precisa repensar algumas atitudes....

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  2. Concordo plenamente com vc Sérgio Lopez. As vezes o companheiro está melhor posicionado, mas ele insiste em chutar. O Bruno pelo menos acertava no gol.

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  3. SIM...FALOTU CALMA MESMO...ISSO DEMONSTRA O QUANTO A TORCIDA CORINTHIANA TERÁ IMPORTANTE PAPEL APOIANDO OS JOGADORES MESMO EM RESULTADOS ADVERSOS....ÓTIMA INICIATIVA DE IR AO AEROPORTO E APOIAR O TITE E O ELENCO.....ASSIM TUDO TORNA SE UM POUCO MENSO TENSO.....

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  4. Também gostei demais disso! Os caras ficam mais tranquilos... vão se soltando aos poucos!
    Pra quem joga bola, o primeiro jogo é sempre complicado, imagino que ainda mais se tratando de enfrentar outra escola de futebol... Mas o time vai crescer aos poucos, confio na determinação do grupo... Em 2010 fizemos a melhor campanha da primeira fase e caímos com uma vitória em casa nas oitavas... O time tem que se preocupar com as armadilhas que a Libertadores impõe.

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  5. Só discordo de vc do lance do gol. SE ouve culpado foi o conjunt, JC saiu mal do gol, Castan e FB olharam e não sairam do chão. Chcão tee que descolcr da direita até gol.

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  6. o ralf jogou muito

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