O time do Corinthians recebeu em sua
monumental Arena, a equipe do Palestra Itália pela 26ª rodada do Campeonato
Brasileiro. E se o Timão já vinha sofrendo com fracas apresentações, perder
para o rival e ainda ter um presidente fazendo gestos obscenos para os
torcedores nos camarotes foi o estopim para que a nação corinthiana se
revoltasse e “partisse pra cima dos problemas”.
Dentro de campo a equipe corinthiana foi
recepcionada com muito barulho e apoio. E começamos apostando em bolas longas,
assim tentando pressionar ao adversário em seu campo de defesa. Entretanto o
nosso setor defensivo também não está se entendo a algumas partidas, e aos 5
minutos o Palestra abriu o placar, depois de jogada de Dudu, Moisés recebeu a
bola limpa, Vilson tentou travar e a bola sobrou na cabeça do meia adversário,
que ajeitou e bateu forte para abrir o placar.
Foi um balde de água fria em nossa
equipe, no banco de reservas o professor Cristóvão Borges não sabia o que fazer
para animar os atletas. O adversário referiu marcar atrás da linha da bola e
esperar por um contra-ataque para “matar” a partida.
Quando a bola chegava para o nosso
centroavante Gustavo ele tinha dificuldades em dominar e arrematar para o gol,
o que ia prejudicando as nossas jogadas mais incisivas. Já no final da primeira
etapa, o time do Palestra quase chegou ao gol, Dudu passou por Léo Príncipe e
cruzou para Erik que cabeceou livre, mas fraco, o que facilitou a defesa do goleiro
Cássio.
Na volta do segundo tempo, o Corinthians
parecia que tinha ficado nos vestiários, e o adversário se percebendo disso
começou a fazer uma correria e inclusive teve diversas chances de gol nos
primeiros 15 minutos. Edu Dracena teve a primeira logo a 1 minuto, mas errou o
alvo. A segunda foi com Leandro Pereira que pegou de primeira depois de
cruzamento pela esquerda, mas Cássio fez grande defesa. E depois ainda teve o
zagueiro Mina que mandou por cima da meta alvinegra.
Sem muito o que fazer tecnicamente a
equipe do Corinthians começou a ver os seus torcedores ficarem inconformados
com a diretoria e processarem. Já o presidente Roberto de Andrade em um gesto
intempestivo mostrou o dedo do meio para os torcedores, o que fez com que a ira
tomasse conta das arquibancadas, assim protagonizando o confronto entre a nação
corinthiana e policiais militares.
O Corinthians parecia que podia chegar
ao empate, primeiro com Gustavo, mas a bola passou por cima do gol de Jailson.
Em seguida Camacho recebeu livre e arriscou de fora da área, mas a bola passou
longe.
O jovem lateral Léo Príncipe já tinha o
cartão amarelo, e o árbitro Héber Roberto Lopes entendeu que em jogada do
Palestra, ele colocou a mão com intenção na bola, e puxou o cartão vermelho
para o atleta. Se estava difícil com 11 imagine com 10. O professor Cristóvão
não sabia o que fazer e já fez duas substituições: sacou Cristian e Lucca para
a entrada, respectivamente, de Marquinhos Gabriel e Romero.
Não adiantou de nada, e aos 30 minutos
Jean e Tchê Tchê tabelaram, após cobrança de lateral, e a bola foi parar na
cabeça do colombiano Mina, o qual marcou mais um gol em clássicos.
Não tinha mais nada a ser feito, a não
ser esperar o fim de jogo e a revolta ainda maior da torcida. Com a derrota o
nosso time saiu do G-4 e o Palestra ficou ainda mais na liderança do torneio.
Nos vestiários o técnico Cristóvão
Borges foi demitido e o presidente Roberto de Andrade oficializou Fábio Carrile
como o substituto até o final do ano. Agora é continuar a trabalhar e buscar a
recuperação na próxima partida contra o Fluminense no domingo (25/09), às 16h,
na mesma Arena Corinthians.
Pra
cima, Timão!
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