Que vergonha!

Não estou com vergonha da instituição Sport Club Corinthians Paulista, porque essa tem 100 anos, nasci apaixonado por ela e nunca vou lhe abandonar. Mas está dando dó do elenco corinthiano, da falta de capacidade da Comissão Técnica e da incompetência de nossa diretoria.
No jogo desta quarta-feira (13/10), contra o Vasco da Gama, pudemos presenciar a limitação de nosso elenco, principalmente do setor defensivo que não conseguiu marcar os armadores e atacantes cariocas.
A nossa limitação é tão grande que conseguimos ser derrotados, em apenas 20 minutos, pelo time que mais empata no campeonato. No primeiro tempo não conseguimos mostrar o nosso futebol e a equipe carioca achou os espaços necessários, principalmente do lado direito de nossa defesa, nas costas do Alessandro, que teve culpa nos dois gols sofridos e ainda deu o “migué” pra ser substituído.
No primeiro gol o cruzamento partiu da direita e William e Roberto Carlos viram o atacante vascaíno finalizar para as nossas redes. Mesmo com a derrota, Roberto Carlos lançou Danilo que cruzou perfeitamente para Iarley, que sem goleiro conseguiu jogar a bola pra fora.
Sem poder ofensivo e alguém que organizasse as jogadas, os erros de passes eram inacreditáveis, principalmente por parte de Paulinho, Jucilei, Elias e Souza que não conseguiam trocar passes de 50 metros.
Não demorou muito para que Felipe lançasse novamente nas costas de Alessandro e Éder Luís entrasse para concluir e anotar o segundo gol carioca. Sem chances de reação e sendo desarmado a todo momento o Corinthians se tornou pressa fácil para um Vasco que não precisava mais correr e só valorizava a posse de bola.
Na volta do intervalo a equipe não foi modificada, a não ser a substituição de Boquita no lugar de Alessandro na primeira etapa, com isso continuaram os erros de passes e a monotonia do setor de criação do Timão.
A equipe carioca tentava o terceiro gol e nosso time se encontrar em campo, mas a situação continuava difícil, uma vez que Souza dominava a bola e escorregava, Boquita não sabia seu posicionamento dentro de campo e Iarley somente corria, corria e corria. Foi quando o nosso professor interino Fábio Carille, fez algumas substituições para tentar dar mais movimentação no ataque corinthiano com Defederico e William Morais, respectivamente, no lugar de Souza e Elias.
Apesar da tentativa de nada adiantou, a não ser em uma jogada de Roberto Carlos pela esquerda que cruzou para á área, a bola sobrou para Jucilei que chutou para grande defesa do goleiro adversário.
Depois disso os cariocas não quiseram mais arriscar e começaram a controlar o jogo com toque de bola de um lado para o outro, o que fez que cometêssemos algumas faltas que podiam levar perigo a nossa meta.
No final acumulamos a sexta partida sem vitórias, sendo 4 derrotas e 2 empates, somando dois pontos em 18 disputados. Com a realização dessa partida que estava atrasada, agora o Timão fica na 3ª colocação com 49 pontos e uma vitória a menos do que os concorrentes que estão a sua frente.
A equipe do Corinthians volta a entrar em campo no domingo (17/10), às 16h, no estádio Brinco de Ouro, contra o Guarani, pela 30ª rodada do Brasileirão, a promessa é a volta de Ronaldo e Ralf.

Júlio César – Os grandes goleiros do futebol brasileiro se destacam em seus clubes em momentos de crise, mas não vejo isso em você. Não teve culpa nos dois gols, mas adora escorregar no campo e levar o drible dos atacantes. Nota: 5.

Alessandro – Valeu pelo ‘migué’. Falhou nos dois gols e quando chegou à linha de fundo não cruzou. Pelo que vem jogando não vai fazer falta nenhuma se ficar fora das próximas rodadas. Nota: 4.

Chicão – Em diversos momentos ficou inconformado com o time e desceu para o ataque, com o objetivo de armar as jogadas. Nota: 7.

William – Agora só faltam nove jogos para a sua aposentadoria. Graças a Deus, não aguento mais a sua lentidão. Nota: 4.

Roberto Carlos – Falhou no primeiro gol e devido a contusão, em muitos lances não quis se esforçar para ir de encontro com a bola. Mas pela idade ainda tem jogado o suficiente para dominar a lateral-esquerda. Nota: 6.

Paulinho – Diversos erros de passes, não conseguiu marcar e muito menos atacar. Perdido em campo. Nota: 4.

Jucilei – É quem mais tem se esforçado, dentro de campo, pra defender o nosso manto sagrado. Mas ainda pode render muito mais. Nota: 6.

Elias – Jogou bem durante 25 minutos, mas depois cansou por ter chegado da seleção brasileira e ido a campo. Demorou a ser substituído. Nota: 5.

Danilo – É o nosso soneca, mas foi quem deu o passe para o Iarley perder o gol inacreditável. Entretanto depois disso não fez jogada alguma para o nosso Timão. Nota: 5.

Iarley – Ninguém pode dizer que ele não correu, porque foi só o que fez... ah e claro perdeu um gol inacreditável. Nota: 5.

Souza – Muitas vezes fui criticado, porque sai em sua defesa, mas a nação corinthiana tem razão quando diz que quer te ver bem longe do Parque São Jorge. Nota: 2.

Boquita – Muito perdido em campo e não é mais aquele jogador que entrava e fazia a diferença, chegando a receber uma proposta de R$ 15 milhões do Napoli (ITA). Nota: 4.

Defederico – O argentino até tentou dar movimentação, mas o nervosismo e ansiedade ficou claro no atleta. Nota: 4.

William Morais – Quem assistiu o jogo pôde ver que esse jovem tem talento e a todo momento pedia a bola, entretanto os atletas corinthianos não passavam, até mesmo por falta de confiança. Merece ser titular. Nota: 5.

Fábio Carille – Teve pouco tempo pra trabalhar e ainda falta experiência para comandar um clube de massa como é o Corinthians. Não dá pra te condenar pela nossa fase. Nota: 6.

Fiel Torcida – A gente nunca abandonará o Timão e sempre estaremos presentes nas vitórias e derrotas, mas iremos sempre cobrar e exigir um bom desempenho de nosso elenco. Nota: 10.

Andrés Sanchez e diretoria – Vem o problema do planejamento, sabíamos que era um campeonato difícil e tínhamos que ter um elenco grande, mas o presidente e a diretoria acharam conveniente emprestarem Morais, Edno, Tcheco, entre outros jogadores que não vinham jogando bem, mas que serviriam para dar opção aos técnicos neste momento difícil. Nota: 2.