A nossa chance de ganhar o bicampeonato Brasileiro é bem pouca, entretanto enquanto tivermos essa possibilidade não podemos desistir, e foi com esse espírito que a equipe corinthiana entrou em campo no domingo (02/09) pela 21ª rodada da competição, momento que enfrentamos o líder Atlético (MG).
Os mineiros acharam que Romaldinho e companhia chegariam no Pacaembu com mais de 35 mil torcedores e conseguiriam nos calar, mas aqui é Corinthians e somos presentes em todos os momentos de nosso clube.
A partida começou bem truncada e Ronaldinho mostrando um pouco de sua habilidade, mas nada que ameaçasse o nosso setor defensivo. Enquanto aproveitávamos a velocidade de Émerson Sheik e Romarinho, o time do Atlético (MG) aproveitava as costas do Alessandro para fazer as melhores jogadas, uma vez que o nosso lateral não conseguia acompanhar a descida pelo seu lado.
A nossa melhor chance em descida rápida de Sheik, Danilo, Douglas, Paulinho e Romarinho, que em cruzamento quase fez o zagueiro Marcos Rocha jogar pra dentro de seu próprio gol.
No meio de campo travávamos uma grande batalha, e por isso a primeira etapa acabou empatada sem gols. Mas na volta do intervalo o professor Tite mexeu com o brio de nossos jogadores, começamos a pressionar a saída de bola do adversário, e com isso os mineiros pararam de criar.
A nossa primeira chegada foi através de um lançamento do goleiro Cássio, que encontrou Sheik mano a mano com o zagueiro, ele dominou e viu Romarinho passando, então tocou para o atacante que chutou por cima do gol de Vítor. Com muita aplicação e vontade tática marcamos em cima e parecia a equipe que havia vencido a Copa Libertadores da América e o Brasileirão de 2011.
Então aos 18 minutos Douglas cobrou escanteio com precisão, e o nosso zagueiro Paulo André antecipou a zaga adversária e de cabeça abriu o placar em nosso favor. Com o resultado a nosso favor recuamos e esperávamos o contra-ataque para matar a partida, entretanto o árbitro Péricles Bassols não contente em ser apenas coadjuvante quis aparecer e expulsou Sheik, após ele tocar a mão na bola. Revoltado com a expulsão Tite foi reclamar com o quarto árbitro e também foi mandado embora.
O Galo começou a “chuveirar” a bola em nossa área, mas conseguimos conter o jogo aéreo e na única fez que os mineiros marcaram, o zagueiro Leonardo Silva fez falta clara em Fábio Santos.
A arbitragem começou a irritar os dois times e então Júnior César reclamou rispidamente e também foi expulso, em igualdade de condições conseguimos mostrar porque somos campeões da Libertadores. Mas não seria jogo do Corinthians se não tomássemos um susto no final, quando Guilherme recebeu livre na área e bateu para empatar a partida, mas Cássio salvou com os pés.
No final o nervosismo tomou conta do adversário, entretanto conseguimos somar mais três pontos e chegar aos 28, assim chegando a 9ª posição na tabela de classificação.
Cássio – Seleção. Quando foi preciso fez as defesas necessárias e operou um grande milagre no final da partida. Por isso vai servir a seleção brasileira nessa semana. Nota: 10.
Alessandro – Precisa descansar. Claramente é um guerreiro, mas a idade e os problemas de contusão durante a carreira não deixam que ele acompanhe adversários que tenham velocidade. No primeiro tempo presenciamos uma verdadeira avenida em suas costas. Nota: 5.
Chicão – Razoável. Não deu tantos chutões como vinha fazendo em rodadas passadas, foi bem nas coberturas, mas em algumas situações esqueceu de seu marcador nas jogadas aéreas. Nota: 7.
Paulo André – Ótimo atacante. Como defensor continuo mantendo a minha opinião de que é lento, e não serve para ser titular do nosso time, entretanto sabe subir muito bem no ataque e às vezes nos salva de empates ou derrotas. Nessa partida também esteve bem no setor defensivo. Nota: 9.
Fábio Santos – Marcador. Sabe de suas limitações e em partidas que tem atacantes velozes não avança tanto, por isso tem ido bem no combate defensivo. Nota: 8.
Ralf – Monstro. É o melhor volante do Brasil e tem muita bola pra jogar, entretanto ainda continuo concordando com o Mano Menezes quando diz que ele não sabe sair com a bola. Se melhorar isso se tornará completo. Nota: 9.
Paulinho – Apareceu. Pode jogar muito mais do que apresentou contra os mineiros, mas não comprometeu o setor defensivo e até foi bem no ataque. Nota: 8.
Douglas – Com a bola rolando precisa calibrar um pouco mais os seus chutes, porque não tem sido feliz. Nas bolas paradas foi bem e possibilitou que fizéssemos o gol da vitória. Quando quer jogar é um craque de bola. Nota: 8.
Danilo – Cansado. O excesso de jogos tem feito o nosso maestro se cansar muito, tem partidas que vai muito bem no primeiro tempo e depois cai, em outras é o inverso. Precisa descansar, porque senão vai estourar. Nota: 7.
Romarinho – Está me irritando. Tem crédito com a torcida, já fez gols contra o nosso rival, decidiu na Libertadores e gosta de gols bonitos, mas atacante que não marca gol passa fome. Pelo amor de Deus, põe o pé na forma e não perde tantos gols como tem perdido. Nota: 7.
Émerson Sheik – Perdeu a paciência. Apanhou o jogo inteiro e nem por isso ficou chorando como outros por ai. Conseguiu pendurar a defesa adversária, mas perdeu a paciência quando o árbitro o expulsou. Nota: 9.
Edenílson – Entrou. Depois da expulsão de Sheik entrou no lugar do Douglas para fechar o meio. Sem nota.
Wallace – Entrou. Só para parar a partida. Sem nota.
Tite – Ainda temos chance. Apesar de ter de torcer por outros resultados podemos acreditar que ainda temos chances do bicampeonato. Tem que poupar alguns jogadores, mas precisamos continuar com o mesmo empenho que houve nessa partida. Nota: 10.
Fiel Torcida – Sempre. Não existe momento e nem lugar, porque os torcedores corinthianos sempre estarão presentes em todas as ocasiões. Nota: 10.
Pedro Bassols – Fraco. Deu falta que não foi para ambas as equipes, deixou de anotar um pênalti claro no Sheik, e ainda o expulsou somente por um toque de mão na bola, poderia ter relevado. Por cima também mandou o professor pro chuveiro mais cedo. É muito fraco para uma partida com essa magnitude. Nota: 1.
Os mineiros acharam que Romaldinho e companhia chegariam no Pacaembu com mais de 35 mil torcedores e conseguiriam nos calar, mas aqui é Corinthians e somos presentes em todos os momentos de nosso clube.
A partida começou bem truncada e Ronaldinho mostrando um pouco de sua habilidade, mas nada que ameaçasse o nosso setor defensivo. Enquanto aproveitávamos a velocidade de Émerson Sheik e Romarinho, o time do Atlético (MG) aproveitava as costas do Alessandro para fazer as melhores jogadas, uma vez que o nosso lateral não conseguia acompanhar a descida pelo seu lado.
A nossa melhor chance em descida rápida de Sheik, Danilo, Douglas, Paulinho e Romarinho, que em cruzamento quase fez o zagueiro Marcos Rocha jogar pra dentro de seu próprio gol.
No meio de campo travávamos uma grande batalha, e por isso a primeira etapa acabou empatada sem gols. Mas na volta do intervalo o professor Tite mexeu com o brio de nossos jogadores, começamos a pressionar a saída de bola do adversário, e com isso os mineiros pararam de criar.
A nossa primeira chegada foi através de um lançamento do goleiro Cássio, que encontrou Sheik mano a mano com o zagueiro, ele dominou e viu Romarinho passando, então tocou para o atacante que chutou por cima do gol de Vítor. Com muita aplicação e vontade tática marcamos em cima e parecia a equipe que havia vencido a Copa Libertadores da América e o Brasileirão de 2011.
Então aos 18 minutos Douglas cobrou escanteio com precisão, e o nosso zagueiro Paulo André antecipou a zaga adversária e de cabeça abriu o placar em nosso favor. Com o resultado a nosso favor recuamos e esperávamos o contra-ataque para matar a partida, entretanto o árbitro Péricles Bassols não contente em ser apenas coadjuvante quis aparecer e expulsou Sheik, após ele tocar a mão na bola. Revoltado com a expulsão Tite foi reclamar com o quarto árbitro e também foi mandado embora.
O Galo começou a “chuveirar” a bola em nossa área, mas conseguimos conter o jogo aéreo e na única fez que os mineiros marcaram, o zagueiro Leonardo Silva fez falta clara em Fábio Santos.
A arbitragem começou a irritar os dois times e então Júnior César reclamou rispidamente e também foi expulso, em igualdade de condições conseguimos mostrar porque somos campeões da Libertadores. Mas não seria jogo do Corinthians se não tomássemos um susto no final, quando Guilherme recebeu livre na área e bateu para empatar a partida, mas Cássio salvou com os pés.
No final o nervosismo tomou conta do adversário, entretanto conseguimos somar mais três pontos e chegar aos 28, assim chegando a 9ª posição na tabela de classificação.
Cássio – Seleção. Quando foi preciso fez as defesas necessárias e operou um grande milagre no final da partida. Por isso vai servir a seleção brasileira nessa semana. Nota: 10.
Alessandro – Precisa descansar. Claramente é um guerreiro, mas a idade e os problemas de contusão durante a carreira não deixam que ele acompanhe adversários que tenham velocidade. No primeiro tempo presenciamos uma verdadeira avenida em suas costas. Nota: 5.
Chicão – Razoável. Não deu tantos chutões como vinha fazendo em rodadas passadas, foi bem nas coberturas, mas em algumas situações esqueceu de seu marcador nas jogadas aéreas. Nota: 7.
Paulo André – Ótimo atacante. Como defensor continuo mantendo a minha opinião de que é lento, e não serve para ser titular do nosso time, entretanto sabe subir muito bem no ataque e às vezes nos salva de empates ou derrotas. Nessa partida também esteve bem no setor defensivo. Nota: 9.
Fábio Santos – Marcador. Sabe de suas limitações e em partidas que tem atacantes velozes não avança tanto, por isso tem ido bem no combate defensivo. Nota: 8.
Ralf – Monstro. É o melhor volante do Brasil e tem muita bola pra jogar, entretanto ainda continuo concordando com o Mano Menezes quando diz que ele não sabe sair com a bola. Se melhorar isso se tornará completo. Nota: 9.
Paulinho – Apareceu. Pode jogar muito mais do que apresentou contra os mineiros, mas não comprometeu o setor defensivo e até foi bem no ataque. Nota: 8.
Douglas – Com a bola rolando precisa calibrar um pouco mais os seus chutes, porque não tem sido feliz. Nas bolas paradas foi bem e possibilitou que fizéssemos o gol da vitória. Quando quer jogar é um craque de bola. Nota: 8.
Danilo – Cansado. O excesso de jogos tem feito o nosso maestro se cansar muito, tem partidas que vai muito bem no primeiro tempo e depois cai, em outras é o inverso. Precisa descansar, porque senão vai estourar. Nota: 7.
Romarinho – Está me irritando. Tem crédito com a torcida, já fez gols contra o nosso rival, decidiu na Libertadores e gosta de gols bonitos, mas atacante que não marca gol passa fome. Pelo amor de Deus, põe o pé na forma e não perde tantos gols como tem perdido. Nota: 7.
Émerson Sheik – Perdeu a paciência. Apanhou o jogo inteiro e nem por isso ficou chorando como outros por ai. Conseguiu pendurar a defesa adversária, mas perdeu a paciência quando o árbitro o expulsou. Nota: 9.
Edenílson – Entrou. Depois da expulsão de Sheik entrou no lugar do Douglas para fechar o meio. Sem nota.
Wallace – Entrou. Só para parar a partida. Sem nota.
Tite – Ainda temos chance. Apesar de ter de torcer por outros resultados podemos acreditar que ainda temos chances do bicampeonato. Tem que poupar alguns jogadores, mas precisamos continuar com o mesmo empenho que houve nessa partida. Nota: 10.
Fiel Torcida – Sempre. Não existe momento e nem lugar, porque os torcedores corinthianos sempre estarão presentes em todas as ocasiões. Nota: 10.
Pedro Bassols – Fraco. Deu falta que não foi para ambas as equipes, deixou de anotar um pênalti claro no Sheik, e ainda o expulsou somente por um toque de mão na bola, poderia ter relevado. Por cima também mandou o professor pro chuveiro mais cedo. É muito fraco para uma partida com essa magnitude. Nota: 1.
Será que tenho o direito de cobrar imparcialidade nos textos de um jornalista corintiano que escreve num espaço para exclusivo para corintianos? É, acho que seria pedir demais mesmo. xxx Pra mim, foi mais ou menos como no jogo contra o Internacional. Jogo truncado, com o time adversário um pouco mais técnico nas criações de jogadas. Jogo com cara de empate, mas que foi decidida numa bola parada.
ResponderExcluirAMiGão, Quando o Romarinho foi decisivo na Libertadores? Ele fez somente um gol... que, no final das contas, nao foi nem necessário para o título... Além de Sheik, precisamos de um goleador... UM ARTILHEIRO, POR FAVOR!
ResponderExcluirBoa analise Kennedy! Concordo contigo. Abracos.
ResponderExcluirObrigado "Carlos"! Grande "Cezar", se o Romarinho não tivesse feito aquele gol de empate com certeza a situação aqui no Pacaembu seria diferente, por isso ele foi decisivo pra gente, pelo menos em minha opinião. "Mosqueteiro&quo t; aqui é um ambiente corinthiano e tento não ser tão imparcial assim, já que claramente todos estão defendendo o Timão. Mas no jornal que trabalho tento ser o mais imparcial possível, inclusive tendo que cobrir outros clubes. Tamo junto família! Continuem participando!
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