O time do Corinthians recebeu em sua
Arena na quarta-feira (04/05) a modesta equipe do Nacional (URU), o que era
para ser uma tremenda festa, uma vez que havíamos empatado, sem gols, dentro da
casa deles. Acabou se tornando um pesadelo, porque sofremos um gol logo cedo e
quando estávamos nos recuperando um novo revés nos deixou preocupados até o
final da partida.
A nação corinthiana começou a partida a
mil, por isso mesmo a partida teve que começar atrasada devido aos
sinalizadores que os torcedores levaram a campo. Mas quando o árbitro deu a
saída de bola, o Nacional começou a nos pressionar no campo de defesa, assim
não possibilitando que saíssemos com a bola dominada. E aos 4 minutos, o time
uruguaio aproveitou uma falha generalizada da defesa do time da casa, e mesmo
estando em impedimento Nico López recebeu a bola e cruzou para a área, Fágner
não conseguiu alcançar a bola, Fernandez tentou marcar, mas Cássio fez boa
defesa, em seguida a bola acabou sobrando para Nico que emendou para abrir o
placar.
Naquele momento foi por terra tudo o que
o professor Tite havia planejado, uma vez que tinha levado para o banco de
reservas jogadores mais técnicos e de pouco poder ofensivo, já que a ideia era
fazer o gol e depois contar com a retenção de bola e o contra-ataque.
O empate por qualquer resultado dava a
vaga para os uruguaios, então era preciso fazer o gol e virar a partida. Por
isso começamos a sair mais lá de trás, mas o adversário não dava espaços. As
melhores opções eram em cobranças de escanteios, e Felipe assustou em duas
cabeceadas sozinho na área, mas sem direção.
A pressão foi tanta que aos 14 minutos,
Giovanni Augusto tabelou com Fágner pela direita e colocou a bola na área, os
zagueiros ficaram prestando atenção em André e a jogada sobrou para Lucca que
só empurrou para dentro das redes. Era o nosso gol de empate.
Sabíamos que iriamos precisar de mais
gols, por isso Lucca pegou logo a bola e a colocou no meio de campo, e com ele
o “bando de loucos” começou a cantar ainda mais forte. Giovanni Augusto, que
vinha de contusão, começou a sentir o ritmo forte da partida, e do outro lado
Lucca estava tão empolgado com o jogo e começou a errar diversos passes, assim
como Bruno Henrique que comprometia o nosso setor defensivo com jogadas
equivocadas.
O Nacional também voltou a mostrar que
queria o resultado positivo, e arriscou de fora da área em três oportunidades
que levaram perigo ao gol de Cássio. O jogador Rodriguinho não conseguia entrar
no ritmo do jogo e começou a ser vaiado pelo torcedor. O jogo foi ficando mais
tenso.
Aos 33 minutos, Elias saiu na cara do
gol, mas o goleiro Conde fez a defesa com a
ponta do pé Na sequência Rodriguinho errou gol cara a cara com o
goleiro. E Lucca ainda desperdiçou chute de fora da área. O torcedor começou a
ficar impaciente, mas continuava a apoiar o elenco.
No final do primeiro tempo o Nacional
começou a arranjar confusão, e Cássio teve que fazer grande defesa em jogada de
Fernandez. E após muita troca de empurrões e xingamentos os dois times tiveram
que ser escoltados para irem ao vestiário.
Na volta para o segundo tempo, o
Corinthians queria o seu gol, mas o Nacional começava a “cozinhar” o jogo, uma
vez que o empate lhe dava a classificação. Só que aos 14 minutos, Giovanni
Augusto, que estava sentindo a contusão, saiu jogando errado, Fernandes recebeu
a bola de Nico López e bateu com força para o gol, mas Cássio fez uma boa
defesa, entretanto no rebote Romero finalizou cruzado para fazer o segundo gol
dos uruguaios.
Agora precisaríamos de dois gols em 30
minutos se quiséssemos passar para as Quartas de Final da competição. Então o
professor Tite sacou Lucca e Giovanni Augusto, para a entrada, respectivamente,
de Ángel Romero e Marquinhos Gabriel. Mesmo assim não conseguíamos chegar na
área do adversário, o qual fazia duas linhas em frente da meta de Conde e
dificultava muito. Por isso Tite tentou a última alteração, o maestro Danilo na
vaga de Bruno Henrique, que saiu vaiado pela torcida.
Com isso fizemos um jogo de ataque
contra defesa, mas errávamos o último passe, entretanto aos 37 minutos,
Marquinhos Gabriel tentou jogada pela direita de ataque e Polenta o derrubou
dentro da área. Pênalti. Se fosse em outras épocas ficaríamos agradecidos,
entretanto nesse ano já havíamos tido 7 chances e apenas duas convertidas. O
centroavante André pegou a bola, colocou na cal e bateu nas mãos do goleiro
Conde, que nem deu rebote.
Realmente parecia que não era nossa
noite, e no lance seguinte Fágner entrou forte no adversário e foi expulso. Com
um jogador a menos, ai ficava mais difícil ainda. Mas continuamos a pressionar,
quando aos 49 minutos novo pênalti pra gente. A torcida pediu Danilo na
cobrança, mas foi Marquinhos Gabriel quem pegou a bola e cobrou para fazer o
nosso gol de empate.
O árbitro deveria ter acrescido mais
alguns minutos, entretanto terminou a partida aos 50 minutos, e com isso caímos
mais uma vez nas Oitavas de Final da Copa Libertadores da América.
Com isso nos preparamos para a disputa
do Campeonato Brasileiro, no qual teremos partida já no domingo (15/05), às
16h, contra o Grêmio em nossa Arena. E também entraremos nas Oitavas de Final
da Copa do Brasil, uma competição de tiro curto, mata-mata e que dá uma vaga
para a Libertadores de 2017.
Pra
cima, Timão!
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